A cerimônia foi conduzida pelo secretário de Estado dos EUA, John Kerry. "Nossas políticas do passado não conduziram a uma transição democrática aqui em Cuba. Seria pouco realista esperar que a normalização de relações tenha um impacto transformador no curto prazo", disse Kerry.
Ela destacou que a reaproximação entre os dois países não altera o caráter “colonial” da política externa norte-americana.
“Os funcionários de alto escalão norte-americanos não escondem que Washington não vai interromper os esforços para mudar o regime político vigente em Cuba. O Presidente dos EUA, Barack Obama, declarou que sua próxima visita a Cuba vai depender se ‘os cubanos vão se comportar bem ou não’ – abordagem colonial que, ao que parece, não acabou, e nem todos estão dispostos a se colocar com esta posição de Washington na Ilha da Liberdade”, disse Poloskova.
O presidente norte-americano, Barack Obama, e o líder cubano, Raul Castro, anunciaram o restabelecimento das relações diplomáticas em dezembro de 2014, interrompidas há mais de 50 anos, bem como a remoção de uma série de restrições ao comércio, o investimento e as viagens impostas pelos Estados Unidos contra Cuba. O embargo dos EUA a Cuba, no entanto, continua em vigor.