"Se o Japão continuar a fortalecer sua conexão militar com os EUA, se tornará cada vez mais vulnerável porque os países que consideram com razão os EUA como uma ameaça acharão que o Japão faz parte deste fator de intimidação", disse a especialista.
A especialista também denunciou que as autoridades japonesas têm feito todo o possível para que o país não discuta sobre as muitas agressões cometidas pelo Império do Japão contra outros países.
"A guerra agressiva do Japão no restante da Ásia e seus diversos crimes não foram suficientemente ensinados nas escolas. As referências a "mulheres de conforto" (milhares de mulheres destinadas forçosamente a prestarem serviços sexuais para as tropas) foram quase que completamente removidas dos livros e textos [escolares]", disse ele.
Ela acrescentou que isso tem resultado no fato de que os estudantes e a sociedade japonesa apenas se recordam "dos sofrimentos do Japão (Hiroshima, Nagasaki, os bombardeios aéreos…) ao invés daquilo que o Japão fez a outros povos e países".