Os ministros confirmaram a "similaridade entre as atitudes das partes para a estabilização da situação no Oriente Médio e Norte da África", afirmou a diplomacia russa.
"Isso vai ajudar a coordenar mais estreitamente os esforços dos dois países, visando, principalmente, a facilitar a resolução dos conflitos na Síria, Iraque e Iêmen, além da intensificação da luta conjunta contra a ameaça terrorista representada pelo Estado Islâmico e outros grupos extremistas", diz a nota.
As posturas da Rússia e o Irã em relação à situação no Oriente Médio são parecidas. Moscou e Teerã acreditam que as forças ocidentais deveriam reconhecer o governo de Bashar Assad e, além disso, procurar a criação de uma coalizão internacional mais inclusiva, com a participação do Iraque, Irã e outros países, até os curdos. Os alvos a combater devem ser os terroristas, e não os civis, dizem os diplomatas dos dois países.
Desde abril deste ano, o Irã tem tentado convencer a coalizão liderada pela Arábia Saudita a resolver o conflito no Iêmen por via pacífica. No entanto, Riad, em resposta, ameaçou Teerã de apresentar queixa contra ele no Conselho de Segurança da ONU.