A edição somou o pagamento à Rússia pelo contrato dos navios Mistral, o custo do contrato não cumprido dos caças Rafale com a Índia e o preço pelo negócio inseguro de caças com o Egito.
“O nosso ‘audacioso’ presidente não cessou de pisar no tapete da geopolítica internacional e enviar a fatura aos inexauríveis contribuintes franceses.”
Outro contrato não cumprido foi o assinado em 2012 com a Índia para o fornecimento de 126 caças franceses Dassault Rafale, no valor de €48 bilhões.
“É preciso dizer – coincidência? – durante estes tempos, as excelentes mais demasiado caras realizações aeronáuticas como o Rafale francamente têm dificuldades em encontrar um comprador. O espinhoso bloqueio da venda dos Mistral mostra o estado cômico dos negócios que nós conhecemos.”
A situação do contrato com o Egito é ainda mais curiosa porque, dos €5,2 bilhões, o Egito só pagou €500 milhões. Outros €2,6 bilhões o governo egípcio, que também tem muitas dívidas, pediu à França, e no caso da falha do negócio, não terá mesmo dinheiro suficiente para pagar pelos caças.
“No total, são 54 bilhões que François Hollande jogou no lixo. Será que é possível parar este desperdício monumental?”
Outros pontos na balança da economia francesa são o défice do orçamento, dívidas e outros gastos em meio da crise econômica. E a publicação nota também que o governo de Hollande falhou em resolver outros problemas da França, primeiramente o problema do desemprego.