Depois de terem “condenado, nos termos mais fortes, a ocupação” da embaixada nessa segunda-feira, o Ministério das Relações Exteriores dos Emirados advertiu que Abu Dhabi reserva-se “o direito de levar à Justiça os autores deste ataque”.
“Trata-se de nova prova de que o grupo de houthis não tem qualquer respeito pelas convenções internacionais e pelas normas diplomáticas, já que pratica a lei da selva”, diz um comunicado divulgado pelo governo.
O Secretário-Geral do Conselho de Cooperação dos Estados Árabes do Golfo, Abdul Latif al Zayani, por sua vez, condenou severamente a ocupação da sede da embaixada dos Emirados Árabes Unidos no Iêmen por rebeldes Houthis.
No final de março, uma coalizão liderada pela Arábia Saudita começou a lançar ataques aéreos contra posições Houthi no Iêmen, a pedido do presidente iemenita em exílio, Abd Rabbuh Mansour Hadi.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), pelo menos 4.345 pessoas morreram e outras 22.110 ficaram feridas desde 19 de março por conta dos confrontos no país.