O comunicado enviado pela entidade reguladora frisa que o comércio russo-chinês tem uma experiência considerável de uso de duas moedas nacionais, o rublo e yuan. Foi em janeiro de 2003 que duas cidades separadas pela fronteira, a russa de Blagoveschensk e a chinesa de Heihe, adotaram o experimento.
Já o ano de 2005 marcou o início de um programa de uso de duas moedas ao longo de toda a fronteira russo-chinesa, abrangendo as seguintes regiões russas: a região de Amur, a Região Autônoma Judaica, os territórios de Khabarovsk, Primorie e Zabaikalsky e a república de Altai; e as suas regiões vizinhas chinesas: as províncias de Heilongjiang e Jilin, as Regiões Autônomas de Mongólia Interior e Xinjian-Uigur.
A experiência provou-se positiva e criou condições para a realização de transações em rublos e yuans nas relações comerciais e econômicas em todo o território da Rússia e China.
O Banco Central da Rússia destaca que a legislação russa não prevê nenhuma restrição ao uso de moedas estrangeiras – inclusive o yuan – nas transações entre residentes e não residentes quando se trata de atividade econômica externa.
Além disso, o yuan se tornou tão popular na Rússia que vários bancos russos lançaram projetos especiais para fomentar o uso da moeda chinesa.
O interesse ao rublo na China também mostra crescimento, disse a assessoria de imprensa do banco russo.