Segundo um comunicado da embaixada dos EUA em Tallinn, a visita terá a cibersegurança como tema principal da reunião.
A agenda da visita inclui uma reunião, na sexta-feira, em formato de mesa redonda, com a participação da ministra das Relações Exteriores estoniana, Marina Kaljurand, representantes dos ministérios da Defesa e Economia. A parte estoniana transmitirá aos norte-americanos uma análise da cibersegurança no país.
Depois da Estônia, os senadores estadunidenses irão visitar a Noruega e a Letônia.
Hoje, McCain está na Suécia. Em uma entrevista coletiva, ele disse estar preocupado pela “atividade militar aumentada da Rússia na região”.
Em julho deste ano, Ashton Carter, o chefe do Pentágono, anunciou que os EUA deveriam ampliar o programa de treinamento de seus militares no estrangeiro, aumentando também o financiamento do setor cibernético para “restringir os futuros passos da Rússia”.
Também em julho, o primeiro-ministro da Estônia, Taavi Roivas, propôs incrementar a presença militar dos Estados Unidos no seu país, o que seria “vital para a segurança na região”. A Estônia destina uma parte do seu PIB à manutenção dos soldados estadunidenses.
O chefe da delegação, John McCain, é conhecido pela sua postura dura em relação à Rússia. Ele defendeu os golpistas da Ucrânia em 2014, acusando a parte russa de interferir nos assuntos internos de outro país, algo que até agora permanece sem provas diretas.