A China prepara um extenso desfile militar para comemorar os 70 anos da vitória chinesa na guerra contra o Japão, que coincida com o fim da Segunda Guerra Mundial. A data é 3 de setembro, mas o mandatário russo chegará na véspera.
Além da participação dos atos solenes, os líderes dos dois países aproveitarão o encontro para fazer negócio. Segundo o embaixador Denisov, está prevista a assinatura de uma série de contratos:
“Um pacote bastante volumoso de 22 documentos está sendo preparado. No que toca à eventual assinatura de documentos sobre o gás, sobre a rota ocidental, ainda ninguém o sabe aqui. Negociações são constantes e não param, se houver acordo, haverá [a assinatura]”.
Denisov precisou também que a delegação russa incluirá, além do presidente Putin, o chanceler Serei Lavrov, o ministro da Defesa Sergei Shoigu, a vice-primeira-ministra Olga Golodets e outros altos cargos.
CEI
Os países ex-soviéticos também estarão representados pelos seus chefes de Estado na Parada da Vitória chinesa, disse Denisov, precisando que se trata de "quase todos deles".
Coreia do Sul
A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, confirmou a sua visita à China, que começará em 2 de setembro também e durará três dias. Mas fontes oficiais de Seul não precisaram se Park irá assistir também à parte solene das cerimônias, que inclui a parada militar na praça Tiananmen.
Nesta quinta-feira, a Coreia do Sul está vivendo tensões na sua fronteira com a Coreia do Norte, após um incidente com tiroteio.
Japão
Após especulações sobre uma possível visita do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, para participar das celebrações em Pequim, veio uma reação oficial que desmentiu tais sugestões.