A demanda brasileira por baterias de artilharia antiaérea atualmente, segundo o Ministério da Defesa, é de 21 unidades, sendo 14 para baixa altura e sete para média altura. A negociação para a compra dos sistemas engloba a transferência de tecnologia, permitindo que futuramente o Brasil também possa produzir o equipamento.
O subchefe de Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa brasileiro, General Décio Luís Schons, se mostrou bastante satisfeito com as negociações em curso e disse que acredita em boas perspectivas de futuras parcerias entre Brasil e Rússia no setor. “Precisamos ultrapassar nossas diferenças culturais no campo militar, particularmente no que diz respeito à operação e manutenção de equipamentos. Antes de mais nada, devemos construir confiança e credibilidade.”
O complexo automatizado russo foi utilizado nos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, em 2014. Naquela oportunidade, o país recebeu atletas de 88 países e foi visitado por 51 chefes de Estado. O sistema conta com câmeras e sensores que podem ser adquiridos separadamente.