Pentágono teme Rússia 'somente por causa das suas dimensões'

© Sputnik / David B. GleasonPentágono, sede do Departamento de Defesa dos EUA
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Durante uma entrevista coletiva, o chefe do Pentágono, Ashton Carter, chamou a Rússia de uma “ameaça muito, muito significativa”, segundo o site The Hill.

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Segundo Carter, a Rússia ameaça os EUA “somente por causa das suas dimensões e por causa do arsenal nuclear que possui”.

“Agora, não é uma novidade”, acrescentou, “O que é novidade <…> é que durante um quarto de século, desde o fim da Guerra Fria, nós não consideramos a Rússia como um antagonista”.

“A Rússia de Vladimir Putin conduz-se em muitos aspectos – em alguns aspectos e em aspectos muito importantes – como um antagonista; isso é novidade. Isso então é algo para que devemos nos adaptar e o que devemos contrariar”, manifestou Carter.

Carter também divulgou a estratégia do Pentágono na resistência contra Moscou que ele chamou de “poderosa e equilibrada”. Nomeadamente ele declarou a aspiração dos EUA ao fortalecimento das suas forças no que se toca às suas caraterísticas qualitativas e rapidez de desdobramento das tropas. Ele também mencionou a elaboração por parte da OTAN de um novo plano de contenção da Rússia que visa fortalecer os países-vizinhos dela na Europa do Leste.     

© Sputnik / Vitaly PodvitskyChefe do Pentágono: Rússia é “ameaça muito, muito significativa”
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Porém, segundo as palavras do chefe do Pentágono, os EUA estão prontos a colaborar com a Rússia nas áreas de convergência dos interesses dos ambos os países. 

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A OTAN, em um contexto de divergência com a Rússia sobre os acontecimentos na Ucrânia, adotou uma nova estratégia de ampliação da sua atividade militar na Europa, que passa pelo fortalecimento das forças da reação rápida, aumento de número do contingente americano na Europa e alargamento do programa de exercícios e patrulhamento, assim como o crescimento das despesas militares. A Rússia declara que se trata de um aumento sem precedentes da atividade da OTAN perto das fronteiras russas.

Lembramos que, em 2014, a OTAN começou a reforçar a sua presença militar nos países do Leste Europeu que fazem fronteira com a Rússia, alegando um suposto envolvimento de Moscou na crise ucraniana.

A Rússia tem repetidamente negado as acusações e manifestou preocupação com o reforço da OTAN ao longo da sua fronteira ocidental, dizendo que o movimento poderá levar à desestabilização na região e no mundo.

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