“Agora, não é uma novidade”, acrescentou, “O que é novidade <…> é que durante um quarto de século, desde o fim da Guerra Fria, nós não consideramos a Rússia como um antagonista”.
“A Rússia de Vladimir Putin conduz-se em muitos aspectos – em alguns aspectos e em aspectos muito importantes – como um antagonista; isso é novidade. Isso então é algo para que devemos nos adaptar e o que devemos contrariar”, manifestou Carter.
Carter também divulgou a estratégia do Pentágono na resistência contra Moscou que ele chamou de “poderosa e equilibrada”. Nomeadamente ele declarou a aspiração dos EUA ao fortalecimento das suas forças no que se toca às suas caraterísticas qualitativas e rapidez de desdobramento das tropas. Ele também mencionou a elaboração por parte da OTAN de um novo plano de contenção da Rússia que visa fortalecer os países-vizinhos dela na Europa do Leste.
Lembramos que, em 2014, a OTAN começou a reforçar a sua presença militar nos países do Leste Europeu que fazem fronteira com a Rússia, alegando um suposto envolvimento de Moscou na crise ucraniana.
A Rússia tem repetidamente negado as acusações e manifestou preocupação com o reforço da OTAN ao longo da sua fronteira ocidental, dizendo que o movimento poderá levar à desestabilização na região e no mundo.