“O lançamento está planejado para maio do próximo ano, no 160º aniversário da usina”, disse Chernogubovsky.
Os novos quebra-gelos chamados Arktika, Sibir e Ural são capazes de ultrapassar gelos de muitos anos com profundidade de até três metros. Os quebra-gelos de largura de 32 metros deixarão passar navios com tonelagem de 100 milhares de toneladas. Os quebra-gelos serão dotados de reatores de água pressurizada que ajudarão a resolver problemas energéticos do Norte russo.
Vladimir Pavlenko, diretor do Centro dos Estudos Árticos da Academia de Ciências da Rússia:
“A Rússia é o único país que possui uma frota de quebra-gelos. É preciso sublinhar que os nossos quebra-gelos acompanham não só os navios que transportam cargas pela Via do Norte, mas também os navios de pesquisa. Os EUA não possuem tais capacidades”.
O Ártico é uma das prioridades da política externa russa. Segundo as últimas estimativas, o Ártico possui cerca de 30% de reservas mundiais de gás natural não extraído e 15% de petróleo, estando a maior parte dos quais no fundo do mar. Além disso, a Via Marítima Setentrional deixará a Rússia aumentar cargas transportadas até 80 milhões de toneladas daqui a 15 anos.