Por parte da Coreia do Sul, a delegação é chefiada pelo secretário presidencial para a Defesa e ministro da Unificação. A delegação norte-coreana é liderada pelo chefe da direção política das Forças Armadas da Coreia do Norte e chefe do departamento da unificação do Comité Central do Partido dos Trabalhadores.
As negociações decorrem à porta fechada na zona desmilitarizada, em Panmunjeom.
Apesar do diálogo, os exércitos de ambos os países estão estado de alerta.
Nesta sexta-feira (21), o líder norte-coreano, Kim Jong-un, ordenou que suas tropas estivessem prontas para o combate com os vizinhos do sul, após um intenso duelo de artilharia, sem baixas, na fronteira entre os dois países na última quinta-feira. Os norte-coreanos exigiram que Seul desmontasse até sábado (22) o sistema de altifalantes utilizado para fazer propaganda contra o seu governo. Já a Coreia do Sul, que acusou Pyongyang de iniciar o conflito ao disparar um foguete contra o seu território, disse que não pretendia respeitar o ultimato, garantindo que as emissões áudio contra Kim Jong-un ao longo da fronteira vão continuar.