Presidente ucraniano revela objetivo real dos acordos de Minsk

© AP Photo / Irina GorbasevaPresidente ucraniano Pyotr Poroshenko examina a construção de fortificações na região de Donetsk, em 11 de junho de 2015
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A Ucrânia usou os acordos de Minsk para aumentar a sua capacidade de defesa, disse o presidente Pyotr Poroshenko.

Segundo a edição Ukrainskaya Pravda, Pyotr Poroshenko afirmou que os acordos de Minsk deram à Ucrânia a possibilidade de reduzir a diferença entre os níveis de equipamento técnico da Rússia e da Ucrânia. De acordo com ele, agora os ucranianos estão melhor preparados para a defesa e proteção do seu país.

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Após as conversações de Minsk, as partes em conflito acordaram em retirar todos os armamentos pesados para distâncias iguais, com o objetivo de criar uma zona de segurança de distância mínima de 50 km entre as partes, para sistemas de artilharia de calibre 100 mm e superiores; de uma zona de segurança de distância mínima de 70 km entre as partes para sistemas de lançamento múltiplo de foguetes e de distância mínima de 140 km para sistemas de lançamento múltiplo de foguetes Tornado-S, Uragan, Smerch e para sistemas táticos de foguetes Tochka (Tochka-U). 

Apesar disso, ambos os lados do conflito relatam constantes violações da trégua.

“Os acordos de Minsk, mesmo que alguém os critique, nos deram a vantagem e o tempo para fortalecer a capacidade de defesa e permitiram ultrapassar parcialmente o evidente afastamento técnico-militar em relação à Rússia”.

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Segundo Poroshenko, desde 2000 uma das prioridades russas tem sido o fortalecimento das suas forças armadas e, durante todo este tempo, “eles investiram imensos montantes de dinheiro para se prepararem para a agressão contra a Ucrânia”. Mas a Ucrânia só começou a fortalecer o seu exército há um ano e, durante este período, aumentou capacidade combativa “em dezenas de vezes”.

“O progresso é evidente, mas ainda está longe do meu sonho… Os tempos de pacifismo impensado e de negligência para com a defesa passaram irreversivelmente”.

A Ucrânia e os países do Ocidente culpam a Rússia pela escalada da situação. Moscou, por sua vez, nega a sua participação no conflito ucraniano.

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