"A nossa capacidade de pensar e de falar a sério sobre a política internacional está a piorar e preocupa-nos, tendo em conta o fato de que o mundo se torna cada vez mais difícil," escreve The National Interest, fazendo notar as relações tempestuosas com a Rússia e a China.
A edição acredita que a ideia de que, no mundo unipolar, tudo o que Washington precisa para alterar o mundo é a vontade contradiz as forças ativas na arena global e mostra que os EUA ignoram constantemente os desafios internacionais, incluindo a ascensão da China:
"Com certeza, a China tem as suas fraquezas e há quem diga que, sem reformas políticas fundamentais, o país pode repetir o destino da União Soviética, mas não esperem por isso. Apesar da divisão étnica e religiosa, a China está menos suscetível de colapsar".
Segundo os especialistas, é impossível negar que a cooperação russo-chinesa influencia o resto do mundo.
"A Rússia e China agem como imãs para outros países, já começam a construir uma nova infraestrutura para completar e, finalmente, substituir o sistema financeiro internacional controlado pelo Ocidente" conclui a edição.
"Nós acordamos que vamos tentar juntar as oportunidades deste projeto e aquelas que os nossos mercados comuns com o Cazaquistão, a Bielorrússia, a Armênia e o Quirguistão nos dão", disse Medvedev no decorrer do Fórum Iturup.