"Nós acreditamos que devemos seguir a modalidade do P5+1 para pôr fim a duas coisas: o Estado Islâmico e o conflito israelo-palestino", disse o embaixador, deixando claro que a questão envolvendo o seu país não deve ser tratada através de uma plataforma igual à utilizada no acordo sobre o programa nuclear iraniano, mas defendendo o mesmo formato de negociações:
"Talvez não exatamente o P5+1, mas a mesma simulação desse formato, com Rússia, Estados Unidos e quatro países locais: Turquia, Irã, Arábia Saudita e Egito".
O conflito entre Israel e Palestina, que se estende desde meados do século passado, entrou em uma nova fase de tensões há pouco mais de um ano, quando Tel Aviv decidiu lançar, em 8 de julho de 2014, a Operação Margem Protetora, com o objetivo de atingir posições do grupo do Hamas na Faixa de Gaza. A ofensiva, que durou cerca de sete semanas, resultou na morte de 2.200 palestinos (principalmente civis) e cerca de 70 israelenses (quase todos soldados).