"As negociações de caráter técnico já foram concluídas, e em breve vamos iniciar esta operação, operações abrangentes, contra o Estado Islâmico", disse ele.
"Após a minha declaração de ontem o protocolo do acordo foi assinado pelos representantes da Turquia e pelo lado norte-americano. Esta é uma questão puramente técnica. É incorreto divulgar informações falsas de que há discordância entre a Turquia e os EUA ou de que os EUA desmentem as declarações da Turquia. A nossa declaração de ontem corresponde à realidade. As conversações terminaram, os representantes dos departamentos militares de ambas as partes assinaram os documentos. Agora, temos que discutir as questões técnicas, tais como o início das operações conjuntas, as suas coordenadas, e assim por diante. Os departamentos respetivos dos países vão cuidar do assunto", afirmou o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu, na entrevista à Sputnik.
"Aliados regionais como a Arábia Saudita, o Catar e a Jordânia, bem como a Grã-Bretanha e a França, também vão participar", acrescentou Cavusoglu.
Cavusoglu disse que as operações também ajudariam a colocar pressão sobre o presidente sírio, Bashar Assad e seu governo para se sentar à mesa de negociações e buscar uma solução política para a guerra da Síria, informou a agência Reuters.
"O nosso objetivo deve ser a erradicação do EI da Síria e do Iraque, caso contrário, você não pode ter nenhuma estabilidade e segurança. Mas muita coisa nessa questão também depende do regime [da Síria]", falou Cavusoglu.
As autoridades norte-americanas, por sua vez, deixaram claro que o foco das operações da coalizão será empurrar para trás o Estado Islâmico, informou a Reuters.