Opinião: a nova "guerra fria" foi travada por corporações do Ocidente

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As constantes afirmações do Pentágono sobre a existência de uma suposta "ameaça russa" na realidade encobrem interesses do capital ocidental na Rússia, acredita o observador da Sputnik Pepe Escobar.

Na sua opinião, a nova "guerra fria" foi provocada por enormes prejuízos, na casa de um trilhão de dólares, sofridos por corporações financeiras do Ocidente, quando a Rússia foi cortada de seus esquemas "predatórios".

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Um desses campos de batalha, na opinião do especialista, trata do controle sobre petróleo, gás e recursos naturais na Rússia e na Ásia Central. Nas suas palavras, Nova York e Londres estão interessados em ver esses tesouros nas mãos de seus próprios magnatas fantoches, e não junto à Rússia e seus parceiros na região.

O conceito de ameaça e contenção é também ativamente usado para evitar a todo custo uma parceria estratégica entre a Rússia e a Alemanha, vista por ideólogos ocidentais como Brzezinski como uma ameaça existencial para os Estados Unidos.

De acordo com Pepe Escobar, os ideólogos da política norte-americana e os neoconservadores sonham em ver a Rússia em estado de caos dos anos 1990, com o seu complexo militar-industrial destruído e os seus recursos naturais saqueados pelo Ocidente. Visto que isso nunca acontecerá, o plano reserva do Pentágono consiste em criar condições para transformar a Europa num potencial teatro para uma guerra nuclear, acredita o especialista.

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