"Os rumores sobre as ruínas circulam todos os dias e é preciso ser cauteloso em relação a esse tipo de informação", afirmou Abdelkarim.
O templo de Bêl fica na cidade síria de Palmira, que é listada no patrimônio histórico da humanidade da UNESCO. O lugar está desde maio sob domínio do Estado Islâmico, que já destruiu muitos objetos arqueológicos. No domingo (23), o grupo extremista explodiu o templo de Baal Shamin, o segundo mais importante da região, atrás apenas de Bel.
O templo era dedicado ao deus supremo da Babilônia e seu teto, já desaparecido, era feito de ouro. A cidade de Palmira é considerada uma relíquia da arquitetura romana do século I a.C.. Na quarta-feira (18), o Estado Islâmico decapitou, o ex-diretor-geral de Antiguidades e Museus de Palmira, o arqueólogo sírio Khaled Assad, de 82 anos, e pendurou seu corpo de cabeça para baixo em uma praça.