Atualmente a frota paquistanesa de helicópteros se tornou antiquada: mesmo a versão modernizada de 35 helicópteros norte-americanos AH-1F “Cobra” não pode responder às exigências contemporâneas. A fuselagem é frágil, só resistindo a balas até 7,62 milímetros; o canhão é de 20 milímetros.
“Com tais helicópteros não é possível efetuar operação de desembarque, nem de evacuação. E é impossível falar sobre o seu comportamento em combate. Quanto ao Mi-35M, é evidente que este é preferível aos ‘Cobra’ norte-americanos”.
O Mi-35M é eficaz porque é dotado de equipamentos avançados, incluindo sistemas de visão noturna, mísseis antitanque, o sistema de navegação GLONASS/GPS, equipamentos de comunicação resistente a interferências.
Além disso, Islamabad mostra interesse pelo Mi-28N “Caçador Noturno” que tem o sistema da defesa segura contra balas de grande calibre.
Segundo um funcionário paquistanês, se trata da aquisição de 20 helicópteros Mi-35M, o número dos “Caçadores Noturnos” ainda não é certa. Como afirmam fontes paquistanesas, os helicópteros russos podem ser vendidos ao Paquistão exclusivamente “no âmbito do apoio russo às ações antiterroristas do Paquistão”.
“É claro que a Índia encara esta questão de forma cética. A Índia foi testemunha da cooperação americano-paquistanesa antiterrorista e viu que medidas os EUA impuseram ao país, a Índia tem certeza de que estas medidas foram usadas às vezes contra o país”, diz Pyotr Topychkanov.
Segundo o especialista, em tal situação, sem dúvida, há perigo de o Paquistão usar os helicópteros russos contra a Índia e o Afeganistão.
No entanto, o especialista assegura que todas as contradições podem ser resolvidas por vias diplomáticas.