“O destino dos dois porta-helicópteros Mistral está diretamente ligado com os planos de promoção no mercado de helicópteros russos Ka-52K, destinados à aviação embarcada, que inicialmente foram desenvolvidos para serem instalados nos navios Mistral russos”, sublinha a edição, alegando as suas próprias fontes.
Entre os potenciais compradores dos navios Mistral estão países como a Índia, o Brasil, a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, o Vietnã e o Egito. Porém, a maioria das declarações das autoridades francesas é vista pelos interlocutores do Kommersant como “não tendo base sólida”.
Em 2011, a Rússia e a França assinaram um contrato de 1,12 bilhão de euros para a construção em França de dois navios porta-helicópteros da classe Mistral. Paris suspendeu o contrato em 2014, alegando uma suposta participação de Moscou no conflito ucraniano.
No início de agosto, os presidentes da Rússia e da França Vladimir Putin e François Hollande romperam o contrato. A França já devolveu o valor pago por Moscou e, após a devolução de equipamento russo instalado nos Mistral, poderá manter para si ou vender os navios.