Na sua opinião, é difícil avaliar a grande importância dessa parada para a China e para a diáspora chinesa em todo o mundo. Se ausentar desse evento pode ser tratado como um ato simbólico e levar um grande significado, já que Pequim estuda com atenção todas as nuanças diplomáticas relacionadas a esse acontecimento, acredita Escobar.
Milos Zeman será o único chefe de Estado europeu a comparecer às celebrações em Pequim. França e Itália enviaram para o evento apenas seus ministros de Relações Exteriores, e os EUA, Alemanha e Canadá, apenas funcionários de suas embaixadas. Já o primeiro-ministro do Japão foi oficialmente convidado para o desfile, mas se recusou a comparecer, destacou Escobar.
Em contrapartida, destaca o jornalista, a Rússia não esqueceu das vítimas da China na luta contra o fascismo. Dessa forma, a falta de líderes ocidentais num evento de tamanha importância apenas atestará a força da parceria estratégica russo-chinesa, conclui Escobar.