Para resolver a crise dos refugiados sírios é preciso pôr fim à guerra na sua pátria o que é impossível sem a Rússia e o Irã.
“É normal que esta fotografia desperte a nossa consciência, faça lembrar que o nosso dever é acolher e proteger as pessoas que são perseguidas e ameaçadas”, afirmou o ex-primeiro ministro.
No entanto, o ex-premiê destaca que ao invés de lidar com as raízes do problema, a Europa tenta resolver as suas consequências.
“Esta criança não morreu porque a Europa tinha desistido de o acolher. Ele morreu porque tinha escapado à guerra na Síria. A responsabilidade que a Europa tem pela morte desta criança é de que durante muito tempo ela não queria avaliar francamente a situação na Síria, fazer uma aliança com os russos e iranianos para pôr fim à guerra na região”, precisou François Fillon.
A Síria está envolvida em uma guerra civil desde março de 2011. O governo luta contra vários grupos rebeldes e organizações militares, incluindo a Frente al-Nusra e o grupo terrorista Estado Islâmico, proibido na Rússia. No entanto, o Ocidente não quer considerar o presidente da Síria, Bashar Assad, como um aliado na luta contra o grupo terrorista.