O ministro de Orçamento da Bélgica, ex-ministro da Defesa, Andre Flahaut, fez a declaração na rede social Twitter na terça-feira (8):
"A intervenção militar contra o EI não pode ser efetuada sem o mandato da ONU, o que também quer dizer sem a Rússia. "
Na sexta-feira (4) o presidente russo, Vladimir Putin, declarou que Moscou e Washington estão interessadas em criar uma coalizão internacional contra o terrorismo, mas que era demasiado prematuro discutir a questão do envolvimento russo em ações militares abertas contra militantes do Estado Islâmico.
#matin1 une #InterventionMilitaireEnSyrie contre l’EI ne peut se faire sans mandat onu et donc aussi sans la Russie
— André Flahaut (@andreflahaut) 8 сентября 2015
Outros políticos europeus também já reconheceram a necessidade de envolver Moscou e Teerã na luta contra o terrorismo no Oriente Médio.
Segundo declarou esta terça-feira o ministro das Relações Exteriores da Áustria, Sebastian Kurz, será impossível lutar contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) sem a participação da Rússia e o Irã.
"A luta contra o terrorismo é um assunto prioritário e, sem a ajuda de Estados como a Rússia e o Irã, será impossível continuá-la", disse Kurz, que se encontra de visita em Teerã.
O chefe da diplomacia austríaca destacou a necessidade de elaborar um programa pragmático comum acerca do problema do EI, que não pode excluir o presidente da Síria Bashar Asad da luta contra os terroristas, como exigem alguns países ocidentais.
A guerra na Síria está em curso há mais de quatro anos. Além do combate aos terroristas do grupo Estado Islâmico, as forças governamentais sírias também combatem a chamada oposição moderada.