Como decorreu a operação?
Fontes na região disseram à Sputnik que depois de o líder do Estado Islâmico aprovar a operação Abu Bakr al-Baghdadi, um grupo especial de quatro militantes do Estado Islâmico foi enviado à zona fronteiriça na província de Kilis, onde abriu fogo contra soldados turcos que estavam no posto de controle fronteiriço. Na sequência do ataque, um soldado foi morto e capturaram um outro soldado — Sefer Tas, ferido na perna com duas balas.
Inteligência turca ajudará a salvar soldado sequestrado pelo EI
Segundo as fontes da Sputnik, a Organização Nacional de Inteligência da Turquia (MİT, na sigla em turco) se juntou à operação de salvamento do soldado turco sequestrado pelo grupo terrorista Estado Islâmico. Atualmente a equipe especial do MIT está negociando com representantes do EI.
Segundo a informação prévia, o sequestrado está vivo e os terroristas devem divulgar em breve as condições sob as quais o libertarão.
“Os funcionários da inteligência turca contataram os representantes do Estado Islâmico através do aplicativo WhatsApp, porque na [cidade de] Raqqa não há conexão telefônica… Segundo o representante do EI, Serter Tas está vivo e a sua perna ferida foi tratada e está sarando… Em resposta à informação da inteligência turca sobre a prontidão de negociar a libertação do sequestrado, o representante do EI disse que o lado turco em breve receberá as condições de libertação de Serter Tas.”
Pai do soldado recebe informação através da Sputnik
“Nós soubemos que ele está nas mãos do Estado Islâmico por meio da sua [publicada pela Sputnik] notícia.”
“O meu filho já estava em serviço por cinco anos, tem 21 anos e é solteiro. Serter é o meu filho mais velho, o primeiro que foi para servir no exército. Tenho seis filhos. Nós todos temos muito medo e preocupamo-nos com o nosso rapaz. Falei com ele quatro dias antes do sequestro. Ele disse que no dia 10 chegaria a casa para o dia de folga. Um dia depois, o governador de Igdir [província onde mora a família de Tas] chegou à nossa casa, bem como o representante da chefia da nossa província e o comandante do regimento. Eles disseram-nos que o nosso filho havia sido sequestrado. Mas eles não divulgaram quem foi. Só graças a vocês soubemos que foram os militantes do EI. Rezamos a toda a hora para que o nosso filho seja libertado o mais breve possível. Temos muito medo. Salvem o meu filho!”.