Kremlin: Rússia precisa se preparar para nova onda de sanções

“Acreditamos que em algumas áreas, independente daquilo que acontecer em Donbass, devemos aguardar pelo agravamento da pressão em forma de sanções”, disse Ryabkov.

Em suas palavras, a inclusão de novos nomes na lista de sanções norte-americanas contra pessoas jurídicas da Rússia, incluindo a estatal exportadora de armas do país Rosoboronexport, é um “reflexo da política voltada para dificultar o trabalho do Complexo Militar-Industrial e de todo o mecanismo estatal [russos]”.

“No âmbito dos serviços financeiros internacionais os nossos colegas dos EUA e da UE continuarão a envidar esforços para tapar todas as frestas. Nós temos esse entendimento e devemos aprender a trabalhar nessas condições”, acrescentou Ryabkov.

As relações entre a Rússia e o Ocidente deterioraram-se por conta da situação na Ucrânia. Em julho do ano passado, a UE e os Estados Unidos aplicaram sanções pontuais contra certos indivíduos e empresas da Rússia. Em seguida, foram implementadas medidas restritivas em relação a setores inteiros da economia russa. Em resposta, a Rússia restringiu a importação de produtos alimentares de países que impuseram as sanções.

Moscou garante não ter interferência no conflito interno ucraniano e possuir interesse na resolução pacífica do conflito. Apesar disso, os EUA e a UE continuam expandindo a política de sanções contra a Rússia.