Em 24 de janeiro ele escreveu “Estou em Idlib, Síria. Vou a Hama amanhã. Eu finalmente fiz isso”.
Dentro de uns dias, Ole-Johan Grimsgaard-Ofstad foi sequestrado. O governo norueguês sublinha que o sequestro dele foi obra de uma organização e só dentro de algum tempo o norueguês foi entregue ao Estado Islâmico.
O governo tentava travar negociações, mas toda a informação sobre eles foi tornada secreta. Segundo escreve a edição Aftenposten, os jornalistas solicitaram que o governo divulgue a informação sobre o caso ainda em maio, mas receberam a ordem de não acompanhar a história na mídia deviod a “questões de segurança”.
Numa coletiva de imprensa na quarta-feira à noite (9) a primeira-ministra Erna Solberg manifestou que o rejeito de transferir dinheiro a terroristas é uma questão de príncipio.
“Não podemos ceder perante pressão de terroristas e criminosos; A Noruega não paga resgates. Não podemos trair este princípio”, sublinhou Solberg.
Segundo a opinião dela, o resgate por Ole-Johan Grimsgaard-Ofstad somente iria aumentar o risco de sequestro para cidadãos de outros países.
Durante algum tempo não havia nenhuma informação sobre Ole-Johan Grimsgaard-Ofstad até que o Estado Islâmico escreveu num número da sua revista que “cidadão foi traído pelo governo dos seus país”.
Agora ele quase não tem chance para voltar a casa. Segundo acham especialistas, por exemplo, Morten Bøås do Instituto Norueguês de Relações Internacionais, Oslo tem um conjunto de medidas de influência bastante limitado. E até a diplomacia internacional provavelmente não irá funcionar. A Noruega não tem outro remédio senão pedir um favor ao Estado Islâmico.
O trafico de pessoas nos territórios controlados pelo Estado Islâmico tornou-se um negócio comum. Por exemplo, em agosto a organização terrorista publicou uma lista de preços para mulheres e crianças escravas.
O grupo terrorista Estado Islâmico, anteriormente designado por Estado Islâmico do Iraque e do Levante, inicialmente operava principalmente na Síria, onde seus militantes lutaram contra as forças do governo. Posteriormente, aproveitando o descontentamento dos sunitas iraquianos com as políticas de Bagdá, o Estado Islâmico lançou um ataque maciço em províncias do norte e noroeste do Iraque e ocupou um vasto território. No final de junho de 2014, o grupo anunciou a criação de um "califado islâmico" nos territórios sob seu controle no Iraque e na Síria.