"Isto é uma das situações em que as prioridades de curto prazo aqui [no Congresso] impedem alguma ação [para divulgar um relatório de 28 páginas]", disse Lynch.
Em janeiro, o grupo de legisladores apoiados por ambos os partidos [Partido Republicano e Partido Democrata — redação] introduziram uma resolução na Câmara dos representantes insistindo que Barack Obama anule o caráter secreto do capítulo de 28 páginas do relatório sobre as atividades que levaram aos ataques de 11 de setembro.
Lynch, que é um dos principais apoiantes da resolução, disse que apesar de falta de progresso, "vamos continuar trabalhando".
Segundo o ex-presidente do Comité de inteligência do Senado, Bob Graham, que trabalhava sobre o relatório original, o capítulo corrigido "aponta de forma clara em direção da Arábia Saudita".
Entre os 19 terroristas que estavam envolvidos nos ataques de 11 de setembro, 15 eram cidadãos sauditas.
As famílias de vítimas dos ataques e agentes de seguro em Nova York iniciaram processos judiciais contra o Reino da Arábia Saudita para receber compensações pelo dano causado pelos ataques. Até o presente momento os sauditas eram capazes de obter imunidade diplomática e evitar ir ao tribunal.
O quarto avião que foi dirigido ao Capitólio dos Estados Unidos caiu em Pensilvânia depois de os passageiros tentarem retomar o controlo da aeronave.