A China também teve papel decisivo nesse avanço asiático. "Após a recente reabertura do mercado chinês para a nossa carne bovina in natura, a China se tornou, em agosto, o principal destino das exportações desse produto. Somente no mês passado, a receita foi de US$ 63,9 milhões", observou Tatiana Palermo, secretária de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura.
A participação dos chineses nas vendas externas foi ampliada de 23,6% para 26,1% apesar da queda nas exportações, que passaram de US$ 2,10 bilhões para US$ 1,92 bilhão. Os Estados Unidos, o segundo principal destino, apresentou aumento nas exportações, indo de US$ 534,36 milhões para US$ 559,80 milhões (+4,8%) e, a participação, de 6,0% para 7,6%.
Os países que mais perderam participação nas exportações brasileiras foram Hong Kong (-60,1%), Emirados Árabes (-49,8%), Bélgica (-48,5%), Rússia (-38,3%), Venezuela (-37,3%) e Alemanha (-37%). As vendas dentro do Mercosul também encolheram, passaram de US$ 453,3 milhões para US$ 344,6 milhões, um tombo de 24%.