“As vantagens que tínhamos no ar, posso dizer francamente, estão diminuindo e não só a respeito aos aviões que eles produzem, mas a coisa mais alarmante é a sua capacidade de criar áreas de acesso negado”, disse.
Durante anos, os responsáveis militares dos EUA antecipavam que a China iria desenvolver capacidades de áreas de acesso negado – defesa multicamadas com a participação de caças e mísseis terra-ar, que iriam dificultar a penetração da aviação americana.
Ele frisou que a Rússia fez progressos no desenvolvimento de tais defesas em Kaliningrado e na região da Crimeia, que aderiu à Rússia em 2014.
“Há seguramente um conjunto completo de sistemas de mísseis modernos terra-ar de longo alcance que estão sendo configurados numa maneira que dificulta o nosso acesso a essa área”, disse.
“Deveremos desenvolver TTPs [táticas, técnicas e procedimentos] e continuar a desenvolver capacidades que nos permitam suplantar este conjunto de sistemas de mísseis terra-ar modernos e de longo alcance”.
Gorenc também se manifestou preocupado com o aumento de qualidade e quantidade do equipamento russo e com o uso de veículos pilotados por controle remoto por parte dos russos.
“Penso que simplesmente houve um aumento geral das capacidades da FA russa, particularmente em relação às capacidades dos EUA e da OTAN”, concluiu.