O porta-voz oficial do Talibã confirmou a negociação e que o novo líder acatará as exigências, entre elas a reestruturação do Conselho de Liderança e a governança por consenso. O acordo teria sido celebrado em uma cerimônia secreta.
A morte de mulá Omar foi anunciada em julho. No entanto, segundo o Talibã, o líder do movimento teria falecido mais de dois anos antes. Apesar das muitas especulações sobre como acontecera, um filho dele afirmou esta semana, em comunicado, que teria sido de causas naturais.
Rapidamente, mulá Mansour foi escolhido como sucessor. A família de Omar e outros comandantes do movimento não gostaram da eleição às pressas, o que gerou problemas internos que dificultaram o combalido processo de paz com o governo afegão.
A situação no Afeganistão continua muito difícil, tanto que, nesta quarta-feira (16), três atentados terroristas mataram pelo menos quatro pessoas e fizeram dezenas de vítimas. Em um deles, um carro com sete agentes sanitários foi atacado. Estes profissionais são vistos pelo Talibã como espiões.