O prisioneiro, Abu Wa’el Dhiab, passou 12 anos na prisão sem acusação ou julgamento, e em dezembro de 2014 foi libertado.
O advogado do prisioneiro, David Remes, comentou o vídeo à Sputnik nesta quinta-feira (17).
"Olha para as técnicas avançadas de interrogatório… olha o que eles fizeram nas prisões da CIA. Esta [alimentação forçada] só é uma das técnicas de torturas nessa sala de horror", disse.
O advogado explicou que demorou oito anos para o Departamento de Justiça entregar os vídeos, que provavelmente foram editados pela CIA porque a agência faz quase tudo o possível para a informação sobre os seus delitos nunca se torne pública.
Remes argumentou a sua opinião pelo fato que o Departamento de Justiça sempre chama tais evidências segredas alegando que eles ameaçam a segurança nacional dos EUA.
"Os médicos não realizam alimentação forçada, é trabalho de enfermeiros" na maioria de casos, explicou Remes.
"Os médicos simplesmente não vão fazer isso… ou eles não devem fazer isso tendo em conta as normas éticas que se aplicam a eles".
Segundo tornou-se público nos finais de 2014, durante a presidência de George W. Bush a Agência Central de Investigação dos EUA (CIA) aplicou a suspeitos de terrorismo tais técnicas de interrogatório que podem ser chamadas de torturas: afogamento simulado, privação prolongada de sono, ameaça de abuso sexual e alimentação retal sem necessidade médica.