Entre outros casos, a polícia húngara teria espancado a jornalista eslovaca Tímea Beck, do jornal Dennik N, por ela ter ajudado uma família de refugiados durante os confrontos, e depois a transferido para uma cela na cidade de Szeged, onde a repórter teria sido submetida a um interrogatório.
Zatknutá a obvinená reportérka @dennikN, naša priateľka a spolupracovníčka Tímea Beck. http://t.co/xdsMlqHozC pic.twitter.com/pCpujnlaTD
— .týždeň (@tyzdensk) 17 setembro 2015
"Na terça-feira, uma lei criminalizando [o fornecimento de] assistência aos refugiados entrou em vigor na Hungria. Jornalistas estrangeiros, incluindo uma repórter do Dennik N, estavam entre as primeiras vítimas [dessa lei]", relatou a publicação.
A polícia húngara já deteve vários outros jornalistas durante os confrontos com os refugiados, incluindo alguns que estavam transmitindo ao vivo a partir do local dos embates.
Who's given #Hungary the mission to defend the EU borders against the defenseless #refugees like this? pic.twitter.com/SSCj4oA6PI
— Sattar Saeedi (@SattarSaeedi) 17 setembro 2015
Na quarta-feira (16), a Associação de Jornalistas da Sérvia acusou a força policial da Hungria de violar os regulamentos internacionais em matéria de liberdade de imprensa, depois do relato de que três membros da equipe do canal de televisão sérvio RTS haviam sido agredidos na fronteira entre os dois países.
Na terça-feira (15), a Hungria fechou suas fronteiras e instituiu punições de três anos de prisão ou deportação à Sérvia para os imigrantes que tentarem entrar ilegalmente no território do país, em meio à maior crise de refugiados da União Europeia.