Anteriormente, o chanceler russo, Sergei Lavrov, tinha apelado à consolidação da coalizão internacional que combate o Estado Islâmico, deixando de lado as discrepâncias internas e aceitando a atividade de grupos locais (as unidades peshmerga dos curdos iraquianos são um dos exemplos).
Os EUA, que lideram a assim chamada coalizão internacional anti-EI, têm afirmado que o governo sírio de Bashar Assad não era um "aliado legítimo" no combate aos terroristas. A posição da Rússia é a oposta: Moscou alega que se o Estado Islâmico está atuando no solo da Síria, ameaçando o país diretamente, as autoridades sírias têm todo o direito de combatê-lo.
O grupo terrorista Estado Islâmico, anteriormente designado por Estado Islâmico do Iraque e do Levante, foi criado e, inicialmente, operava principalmente na Síria, onde seus militantes lutaram contra as forças do governo. Posteriormente, aproveitando o descontentamento dos sunitas iraquianos com as políticas de Bagdá, o Estado Islâmico lançou um ataque maciço em províncias do norte e noroeste do Iraque e ocupou um vasto território. No final de junho de 2014, o grupo anunciou a criação de um "califado islâmico" nos territórios sob seu controle no Iraque e na Síria.