Segundo Ruslan Balbek, o bloqueio alimentar foi organizado porque os iniciadores supuseram que a Crimeia não sobreviveria sem produtos ucranianos:
"Os seus cálculos são errados. Passado um ano, o mercado de produtos alimentares da Crimeia foi reorientado quase completamente para o fornecimento a partir da Rússia continental. Por isso, um bloqueio alimentar é uma luta contra moinhos de vento".
De acordo com o responsável, a Ucrânia fornece menos de 20% dos produtos alimentares para a península.
Além disso, o vice-premiê da Crimeia afirma que os organizadores querem, primeiramente, tirar lucro do bloqueio:
"O controle da fronteira entre a Ucrânia e a Crimeia – e é possível melhorar a sua situação financeira, de fato, introduzindo o monopólio de fornecimentos da alimentação à Crimeia", disse Balbek, adicionando que o bloqueio será levantado no futuro próximo porque isto causará danos enormes aos produtores ucranianos.
Чонгар-Армянск. Остановили первую фуру. Возвращается из Крыма #блокадакрыма pic.twitter.com/MHPS6ANwa1
— Kristina Berdynskykh (@berdynskykh_k) 20 сентября 2015
No Twitter usuários comentam a situação. Segundo eles, foi tomada a decisão de não deixar passar entre 150 e 180 caminhões. Alguns motoristas já estão voltando à Ucrânia.
Economic blockage of occupied Crimea. Kalanchak. #CrimeaBlockade #Crimea pic.twitter.com/QCu9l3N5VR
— Tetiana Bezruk (@Bezruck) 20 сентября 2015
A península da Criméia se separou da Ucrânia para se juntar a Rússia em março de 2014 após um referendo em que mais de 96% da população votaram a favor da secessão. O governo central ucraniano e seus aliados ocidentais chamaram a votação uma “anexação”, enquanto a Rússia assinalou que as ações da população local estavam dentro do quadro do direito internacional.