“Se a administração de Cabul quer acabar com a guerra e estabelecer a paz em seu país, isso só é possível acabando com a ocupação e revogando todos os tratados militares e de segurança com os invasores”, afirma o comunicado publicado no site do movimento.
Mulá Mansour assumiu a liderança do Talibã em julho, logo após o anúncio da morte de seu antecessor mulá Omar. O ex-líder, porém, teria falecido dois anos antes, de causas naturais, segundo um de seus filhos.
O nome de Mansour e a rapidez com que foi escolhido causaram um racha no movimento. A família de Omar e muitos seguidores haviam se insurgido contra a decisão. Na semana passada, uma reunião selou a paz entre todos os membros do movimento, com a atual liderança acatando uma lista de oito reivindicações para se manter no poder.