De acordo com Rafael Moura, pesquisador do Núcleo de Estudos do Empresariado, Instituições e Capitalismo (NEIC) do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (IESP-UERJ), o perigo é real. Em entrevista à Sputnik, ele falou sobre a atual conjuntura e lançou um alerta – derrubar Dilma do poder traria consequências terríveis tanto para a política quanto para a economia, inclusive em nível internacional.
A seguir, a íntegra da entrevista.
Sputnik: Qual é a chance real de haver um golpe neste momento do País?
S: E quais seriam as consequências econômicas de um possível impeachment ou golpe contra a Presidenta?
Sputnik: E quanto aos mercados internacionais? Em que escala uma crise no Brasil os afetaria?
RM: O Brasil está sendo muito afetado pela crise internacional, principalmente pelo enfraquecimento da demanda mundial, pela desvalorização do preço das commodities, pela desaceleração da expansão chinesa. Acho que o enfraquecimento do Brasil só viria a ser um fator agravante para esse cenário turbulento da economia mundial, e evidentemente iria prejudicar muito, a reboque, a América Latina, visto que muitos dos nossos vizinhos têm uma cadeia produtiva integrada conosco, e certamente seriam muito penalizados em função de um agravamento da situação brasileira.
S: Como você avalia a saúde financeira da Petrobras hoje?