Em 17 de julho de 1918, a família Romanov foi executada por soldados soviéticos no porão de uma importante casa de Ekaterimburgo. Seus corpos, enterrados em um local de difícil acesso da cidade, permaneceram desaparecidos por várias décadas.
Uma investigação criminal sobre o caso foi lançada pela primeira vez apenas nos anos 1990, quando da descoberta dos restos mortais de quase todos os membros da realeza, excluindo-se o filho do czar Nicolau II, Aleksei, e uma de suas irmãs, Maria, encontrados apenas em 2007. Após anos de interrupção, em julho deste ano, o primeiro-ministro da Rússia, Dmitry Medvedev, ordenou a criação de um grupo de trabalho para conhecer mais detalhes sobre o destino dos Romanov e proceder com as medidas necessárias para que os restos de Aleksei e Maria sejam finalmente colocados junto aos dos demais membros da família.