"A nossa posição não mudou. A abordagem unilateral para enfrentar a ameaça terrorista não surte resultados significativos. Até porque, até os especialistas ocidentais reconhecem o fraco desempenho desses bombardeios, muitas vezes anulados pelas hábeis ações dos combatentes do EI" – disse o diplomata russo.
No final de junho deste ano o presidente da Rússia Vladimir Putin ofereceu às autoridades sírias e aos países da região, incluindo a Turquia e a Arábia Saudita, unir os esforços na luta contra o EI.
Os EUA, por sua vez, que já lideram uma coalizão internacional para combater o grupo terrorista, estão tentando derrubar o regime do presidente Bashar Assad na Síria, e se recusam categoricamente em incluí-lo na luta contra o EI.
A Rússia insiste com que a coalizão coopere nessa luta com as autoridades de Damasco, sob a égide do Conselho de Segurança da ONU. Além disso, Moscou tem enviado equipamentos militares à Síria para assistir o governo local na luta contra o terrorismo.
A guerra civil na Síria, iniciada em 2011, já causou a morte de mais de 230 mil pessoas, segundo dados da ONU. O governo sírio luta contra vários grupos rebeldes e organizações militares, incluindo a Frente al-Nusra e o grupo terrorista Estado Islâmico.