O general norte-americano John Campbell enviou cinco recomendações diferentes ao Pentágono e aos oficiais do OTAN em Bruxelas todas das quais contêm uma avaliação de risco, informa o The Wall Street Journal citando os oficiais norte-americanos.
Alguns oficiais ficam preocupados com o fato de que a saída de grande número de tropas norte-americanas exponha o governo afegão à pressão demasiada do Talibã e outros grupos terroristas. Outros opinam que mesmo as forças pequenas conseguirão ajudar ao governo afegão de forma eficaz na luta contra militantes.
Os oficiais norte-americanos que apoiam a ideia de manter a grande presença militar no Afeganistão dizem que o país não é capaz de lidar com o problema de terrorismo no meio da instabilidade política que continua há algum tempo apesar de bilhões de dólares que o Afeganistão tem recebido como assistência financeira desde o início da intervenção em 2001.
A hipótese de roteiro iraquiano no Afeganistão assombra a discussão atual sobre a presença norte-americana neste país da Ásia Central. As consequências da saída norte-americana do Iraque e desenvolvimento do Estado Islâmico podem influenciar a decisão de retirar a maior parte das tropas do Afeganistão porque alguns oficiais consideram que mesmo um pequeno número de conselheiros militares no Iraque tinha permitido combater o Estado Islâmico no Oriente Médio de forma mais eficaz.