“Já temos uma coalizão de mais de 60 países envolvidos na realização de ações militares diretas contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque, então incluir a Rússia e outros países – devemos considerar todas as propostas”, manifestou.
Esta ideia foi bastante bem recebida pelo ex-secretário estadunidense de Defesa:
“Eu acho que cada sugestão ou proposta por parte de um membro do Conselho de Segurança deve ser estudada seriamente”, manifestou Hagel.
Os EUA agora lideram a coalizão internacional que luta contra o Estado Islâmico (grupo terrorista proibido na Rússia) e nunca apresentaram uma incitação à Rússia para aderir-se à coalizão por causa do apoio russo ao governo sírio na luta contra terrorismo desde que os EUA recusam de considerar o presidente da Síria Bashar Assad como aliado na luta contra o Estado Islâmico. A coalizão liderada pelos americanos inclui mais de 60 países e realiza ações militares aéreas contra o Estado islâmico desde agosto 2014. As ações não foram especificamente autorizadas pela ONU e receberam crítica por ineficiência por parte da Rússia e outros países.
A guerra civil na Síria dura desde 2011 e já causou a morte de mais de 230 mil pessoas, segundo os dados da ONU. O governo sírio luta contra vários grupos rebeldes e organizações militares, incluindo a Frente al-Nusra e o grupo terrorista Estado Islâmico.
O grupo terrorista Estado Islâmico, anteriormente designado por Estado Islâmico do Iraque e do Levante, foi criado e, inicialmente, operava principalmente na Síria, onde seus militantes lutaram contra as forças do governo. Posteriormente, aproveitando o descontentamento dos sunitas iraquianos com as políticas de Bagdá, o Estado Islâmico lançou um ataque maciço em províncias do norte e noroeste do Iraque e ocupou um vasto território. No final de junho de 2014, o grupo anunciou a criação de um "califado islâmico" nos territórios sob seu controle no Iraque e na Síria.