“Acho que essa reunião da ONU tem um significado todo especial. Primeiro porque a agenda 2030 é uma conquista para o mundo. Essa reunião é um símbolo político da importância de reformar o Conselho, para que ele seja mais eficaz, mais legítimo e, sobretudo, que a gente tente evitar a guerra, que é sem sombra de dúvida o pior dos males”.
A realidade internacional também passou por profundas mudanças, lembrou.“Acredito que a adoção, neste ano, da agenda 2030, vai permitir que se dê passos concretos pelas via das negociações, para que nós encontremos soluções para um problema bastante relevante, que é a questão da mudança do clima. [Mas], quando se trata da paz e da segurança coletiva, que hoje estão ameaçadas, esses resultados não foram muito avançados. Por isso, a reforma do Conselho da Segurança da ONU permanece como a principal questão pendente na agenda da ONU”.
E enfatizou:“Precisamos de um Conselho renovado, que reflita adequadamente a nova correlação de forças mundial muito distinta daquela de 1945. Precisamos de um Conselho de Segurança representativo, legítimo e eficaz. Reafirmo o firme compromisso do Brasil com o G4, com o nosso objetivo comum de fortalecer o sistema multilateral de paz e segurança”, disse.
Fonte:Blog do Planalto