O porta-voz do presidente francês disse que os ataques atingiram alvos identificados durante missões de reconhecimento realizadas nos últimos quinze dias.
A operação que visa "lutar contra a ameaça terrorista" do Estado Islâmico (EI) foi coordenada com os parceiros regionais, indica um breve comunicado.
Na semana passada o ministro da Defesa francês anunciou que a aviação militar francesa bombardearia as posições dos militantes do agrupamento extremista EI na Síria “nas próximas semanas”.
Antes, o presidente francês François Hollande declarou que os bombardeios das posições do EI na Síria são "necessários".
Segundo o The Guardian, as autoridades francesas justificaram os bombardeios dizendo que é uma resposta abrangente ao caos sírio:
"A população civil deve ser protegida de todas as formas da violência provocada pelo EI e outros agrupamentos terroristas mas também dos bombardeios mortíferos de Bashar Assad".
Segundo a agência de notícias Reuters, na coletiva de imprensa no âmbito da sessão da Assembleia Geral da ONU Laurent Fabius, chanceler francês, disse que o presidente sírio, Bashar Assad, não pode participar da futura estrutura política do país.
A representante oficial do Ministério russo das Relações Exteriores, Maria Zakharova, disse na sua página em Facebook que as ações da França contradizem o direito internacional:
"Gostaria de saber mais detalhes sobre o conceito de autodefesa na forma de ataques aéreos a um país que não ataca ninguém, para mais sem o seu acordo, e também sobre a adequação destes ataques ao direito internacional. Que engraçadinhos! O referendo na Crimeia é uma anexação; já ataques aéreos sem o aval do Conselho de Segurança nem acordo do governo é autodefesa", escreveu Zakharova.
"Авиаудары ВВС Франции по позициям террористической группировки "Исламское государство" (запрещена в РФ) в Сирии следует…
Posted by Мария Захарова on 27 сентября 2015 г.