O Pontífice não fugiu das questões dos jornalistas e voltou a assuntos que falou em sua recente viagem. Sobre os casos de pedofilia na Igreja, ele destacou a gravidade dos casos acontecidos envolvendo o clero.
“Os abusos estão em todos os lugares: escolas, famílias, ginásios. Porém, quando um sacerdote comete um abuso é gravíssimo, porque sua vocação é fazer crescer aquele menino e aquela menina para o alto, para o amor de Deus. Com o abuso, ele corta tudo isso e é como um sacrilégio. Ele traiu o chamado do Senhor”, afirmou o Papa Francisco.
Sobre a crise dos refugiados na Europa, Papa Francisco criticou especialmente a construção de muros nas fronteiras dos países e destacou que todos caem e que não resolvem a situação, “só aumentam o ódio”.
“Todos sabem como os muros terminam: todos caem, seja hoje, amanhã ou daqui há 100 anos”, frisou o líder da Igreja Católica.
A chance de ir à China, segundo o Pontífice, existe e seria um grande desejo seu. O país asiático mantém relações conturbadas com o Vaticano há décadas, mas os últimos anos foram de sinais de aproximação. O Papa Francisco disse que ficaria feliz com a possibilidade de um bom relacionamento e que ama o povo chinês. Ele informou que os contatos diplomáticos estão em andamento.