O presidente russo não quis comparar a reunião desta segunda-feira com o encontro dos dois líderes realizado em 2013.
“Elas [as divergências] são, à princípio, conhecidas. Não há necessidade de repetir isso aqui. Entretanto, a meu ver, existe a possibilidade de trabalhar em conjunto para solucionar problemas comuns”, pontuou o líder russo.
Perguntado sobre a situação na Síria, Putin respondeu que os presidentes dos EUA e França não devem decidir o futuro daquele país. “Eu tenho um grande respeito pelo presidente americano e francês, mas ele, a meu ver, não são cidadãos da República da Síria. Por isso, acredito que eles não deveriam determinar o destino de um outro país. Afinal, esse é um assunto dos sírios”, disse Putin aos jornalistas logo após a reunião bilateral com seu colega Barack Obama.
“O conflito é profundo e, infelizmente, sangrento. Por isso eu disse que, em paralelo com apoio ao governo oficial no combate ao terrorismo, nos vamos insistir na realização de reformas políticas e do processo político. Até onde eu sei, o presidente Assad concorda com isso”, concluiu Putin.