A polícia israelense usou alegadamente granadas de atordoamento e granadas de mão contra os palestinos durante os confrontos no território adjacente à mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém Oriental, que se prolongam já há dois dias.
De acordo com as regras da mesquita, os adeptos do Judaísmo e pessoas de outras fés podem visitar a Al-Aqsa entre as 7h30 e 11h30 (hora local), mas não devem rezar na mesquita para evitar provocações.
Todavia, os palestinos afirmam que um grupo de judeus ortodoxos violou o acordo que vigora há 50 anos, entrando na mesquita e rezando ali no domingo (27).
Um pouco mais tarde no mesmo dia, a polícia israelense foi enviada para a zona da mesquita, onde os jovens palestinianos cobertos com máscaras “lançavam pedras e petardos contra a polícia e forças policiais de fronteira” que responderam com os meios usados para dispersar protestos, informa a mídia.
Agora, segundo as reportagens, a situação na área continua muito tensa, tendo em conta que os judeus ortodoxos pretendem entrar na mesquita onde os fiéis palestinos se barricaram.
Segundo as reportagens da mídia, alguns soldados israelenses alegadamente ocuparam posições no telhado da mesquita de Al-Aqsa.