A própria Hungria vem sendo criticada por outros países da União Europeia por se opor a cota entre os países do bloco. Szijjarto afirma que faz sentido instituir uma cota global para aqueles que fogem das regiões em conflito, pois assim os países que são parcialmente responsáveis pelas tensões também lidarão com o influxo de imigrantes.
As pessoas estão fugindo de "países que tornaram-se instáveis por causa de decisões políticas internacionais…tomadas não apenas pela Europa, mas outras grandes nações", ele afirmou. "Pelo menos parte dos imigrantes devem ser retirados da Europa", declarou o ministro.
Os comentários de Szijjarto parecem aludir, ao menos em parte, aos Estados Unidos, sugerindo que suas políticas no Oriente Médio criaram as condições para a ascensão do extremismo islâmico que atinge partes da região e do norte da África.
Ele afirmou que a proposta da Hungria será levada a uma reunião na quarta-feira com ministros sobre a questão dos refugiados e da imigração, comandada pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.