"Seremos o quarto país que sem ser membro da OTAN participa das forças de reação rápida da OTAN, o que indica um elevado nível de coordenação dos esforços das Forças Armadas da Geórgia com a Aliança do Atlântico Norte", disse ele.
Em 2014, por exemplo, um contingente militar georgiano participou das operações da UE na República Centro-Africana. “Depois da França, nós fornecemos a maior contribuição para esta missão, cujo objetivo foi o apoio dos esforços regionais e internacionais para restaurar a estabilidade no país e garantir o apoio ao processo de transformação política", disse o premiê georgiano.
O chefe do governo da Geórgia informou ainda que "este ano a Geórgia participa de missões da UE na República Centro-Africana, no Mali e na Ucrânia".
No mês passado, a abertura na Geórgia de um Centro de Treinamento da OTAN foi criticada por Moscou como “uma continuação da política provocativa da Aliança, que pretende expandir sua influência geopolítica, muitas vezes usando os recursos dos seus países parceiros".
A inauguração do centro se deu no âmbito das medidas mais amplas para ajudar a Geórgia em seus esforços de adesão à OTAN, proposta aprovada na cúpula da Aliança realizada no País de Gales em setembro de 2014.
Moscou, por sua vez, tem negado repetidamente as acusações de envolvimento no conflito interino ucraniano. Por outro lado, a chancelaria russa também ressalta que a expansão militar da OTAN em direção às fronteiras ocidentais da Rússia representa uma ameaça para a segurança global e regional.