A fonte informou o seguinte:
“Depois dessa decisão ser aprovada pelo líder do Estado Islâmico Abu Bakr al-Baghdadi, foram enviados à Turquia 100 militantes, vindos da Síria, cujo principal objetivo será ensinar os membros das células do grupo e seus adeptos na Turquia. A maior parte dos militantes enviados à Turquia cruzou a fronteira do país na direção das cidades de Kilis, Elbeyli e Jarabulu. Entre os militantes estão nove comandantes do Estado Islâmico porque a estrutura militar do grupo prevê a existência de um comandante por cada grupo de 12 membros do Estado Islâmico”.
Também se tornou público que os militantes se dirigem para as maiores províncias da Turquia, inclusive Istambul e Ancara. Informa-se que os militantes obtiveram uma parte das armas por meio de contrabandistas em Kilis.
“Os militantes que irão ensinar os adeptos do Estado islâmico na Turquia foram proibidos de contatar as suas famílias e falar por telefone sem necessidade urgente… Entre as armas trazidas estão fuzis de assalto Kalashnikov, silenciadores, binóculos de campo, bombas, minas, substâncias explosivas e metralhadoras. Os jihadistas enviados da Síria também transportaram para a Turquia armamentos, munições e equipamento”, acrescentou a fonte curda.
O grupo terrorista Estado Islâmico, anteriormente designado por Estado Islâmico do Iraque e do Levante, foi criado e, inicialmente, operava principalmente na Síria, onde seus militantes lutaram contra as forças do governo. Posteriormente, aproveitando o descontentamento dos sunitas iraquianos com as políticas de Bagdá, o Estado Islâmico lançou um ataque maciço em províncias do norte e noroeste do Iraque e ocupou um vasto território. No final de junho de 2014, o grupo anunciou a criação de um "califado islâmico" nos territórios sob seu controle no Iraque e na Síria.