As ações dos colegas russos são uma nova etapa dos acontecimentos sírios que ninguém esperava. Bashar Assad pediu ajuda militar para lutar contra os terroristas. E é somente assim que nós devemos compreender o pedido do presidente sírio. A ajuda em forma de equipamento militar e material é diferente da presença militar das Forças Armadas. Por isso, não é preciso confundir o sentido do pedido de Bashar Assad.
A crise síria está chegando a fim. Eu avalio esta etapa como “o início do fim” do que acontece no nosso país. Sim, é uma etapa muito violenta e implica derramamento de sangue de todos os lados, embora não queiramos isso. Mas a guerra é a guerra! Mas já é o fim! É o resultado da presença russa e da sua ajuda ao exército sírio. Os EUA não terão outro remédio senão aderir à nossa coalizão. A pressão militar e política da Rússia conduzirá ao sucesso a nossa união (Rússia-Síria-Irã) contra o terrorismo.
Sublinho que nós consideramos o passo de Putin de criação de um centro de coordenação contra o Estado Islâmico exatamente no Iraque (e não na Síria) como uma forma de mostrar ao mundo que a Rússia não se ocupa só da Síria, mas de toda a região. A Rússia precisa de segurança em toda a região e não apenas em um único país".