“O governo da Síria não fez tal pedido para coalizão. Já para a Rússia esse pedido foi feito”, pontuou Lavrov.
Apesar das divergências, o ministro russo foi otimista em relação à mudança dos discurso norte-americano sobre a deposição de Assad.
“Eu acho que a vida convenceu [os EUA] que exigir em forma de ultimato a saída de Assad não é algo possível com um crise dessas no país. É preciso negociar. Em quase todos outros conflitos, por exemplo no Iêmen, no Sudão do Sul ou Líbia, todos os nossos parceiros ocidentais que exigem a renúncia de Assad como condição preliminar defenderam o diálogo entre o governo e a oposição”, lembrou Lavrov.
“Acredito que seja um princípio universal que deve ser utilizado para a solução do problema sírio”, completou o chefe da diplomacia russa.
“O nosso ministério da Defesa explicou em detalhes no seu site e em anúncios do seu representante oficial sobre os alvos desse ataques, bem como apresentou os resultados reais dessas atividades”, disse Lavrov.
Já o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, disse que a reunião com Sergei Lavrov foi construtiva.
“Como disse Sergei Lavrov, a reunião foi construtiva. Nos discutimos as preocupações que já apresentamos no Conselho de Segurança da ONU, presidido pela Rússia. Conversamos sobre a situação e as ações na Síria”, disse Kerry.